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segunda-feira, março 14, 2011

Prefeitura e Bombeiros socorrem moradores e turistas no Imbé



O trabalho integrado das secretarias de Defesa Civil de Campos, Família e Assistência Social e de Governo e de equipes do 5º Grupamento de Bombeiros Militares (5º GBM) possibilitou o resgate de turistas de Cabo Frio e a entrega de cestas básicas a 70 famílias que ficaram isoladas numa região alagada do Imbé, sem acesso por transporte terrestre.
Alimentos e medicamentos de uso contínuo foram transportados até uma base de apoio, montada na Creche Conceição do Imbé, em um caminhão especial do Corpo de Bombeiros, que foi seguido por duas caminhonetes da Defesa Civil. Veículos menores, como os carros das equipes de reportagem que acompanhavam a ação, não tiveram passagem pois, em alguns trechos, a estrada está coberta pelas águas do rio Mocotó. O resgate e a entrega do material foram executados por bombeiros, em um helicóptero da corporação.
O comandante do 5º GBM, tenente-coronel Sila Pereira, disse que a primeira dificuldade foi a localização dos pontos de pouso para definir as coordenadas: “A previsão é de que o tempo melhore e, parando de chover, ó nível do rio Mocotó baixa rapidamente. Mas a ação foi necessária porque a preocupação era deixar mais de 300 pessoas sem alimentos e remédios”.
Os sete turistas foram resgatados na localidade do Imbé. São pessoas que foram passar o carnaval em casa de parentes e acabaram surpreendidos, na sexta-feira (11), pelo temporal, que provocou o transbordamento do rio e fez ceder as duas cabeceiras da ponte em Batatal.
O colocador de alumínio, Valdemir Dias de Aguiar, de 50 anos, que foi com a família e amigos para a casa de parentes, estava preocupado com o trabalho: “Na quarta-feira de cinzas, a chuva aumentou e ficamos sem saída. Tínhamos alimentação, mas ficamos preocupados com os compromissos que temos de cumprir”, falou o senhor. Já a esposa do ajudante geral, Saulo Nascimento Inácio, 25 anos, Kelly, estava grávida e conseguiu ser retirada do local na quarta-feira: “Se não fosse a Defesa Civil, estaríamos todos presos. Conseguimos passar minha esposa pela água e ela teve nossa filha, Isabela, na noite de sábado. Agora vou conhecer o meu bebê”.
O secretário de Defesa Civil, Henrique Oliveira, explicou que não há famílias desalojadas ou desabrigadas no Imbé: “As águas não atingem as casas, mas essas cerca de 300 pessoas que estão ilhadas, vão ficar sem previsão e sem ter como sair das localidades de Conceição do Imbé e Mocotó para comprar. Algumas são portadoras de doenças crônicas, que precisam de remédios de uso contínuo. Também entregamos fraldas geriátricas e para bebês”.
A secretária de Família e Assistência Social, Izaura Freire, disse que as famílias serão cadastradas, para acompanhamento: “A situação aqui é diferente, pois não se trata de famílias em área de risco. Essa é uma área em que predomina a agricultura familiar, não é uma local de risco, de onde as pessoas têm de ser retiradas. Aqui, são necessárias políticas públicas que não mudem, por exemplo, a cultura da agricultura familiar”.
- Em Lagoa de Cima e na região do Imbé, temos famílias em situação de vulnerabilidade social e outras em áreas de risco. As de áreas de risco serão removidas e já estão cadastradas no programa Morar Feliz, mas as outras famílias entendem que essa é uma região rural, baixa, e não há como deter o volume de água quando chove muito e o volume que vem da cachoeira de Mocotó faz transbordar o rio. O que podemos fazer é prestar esse tipo de atendimento – , disse o secretário de Governo Geraldo Pudim.

Fonte: http://campos24horas.com.br/site2/geral/lagoa-14/

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