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terça-feira, agosto 16, 2011

Caso Romário: protesto pede a condenação de PM acusado de execução

Phillipe Moacyr
Familiares e amigos do servente de olaria Romário Rangel Pessanha — executado em 12 de dezembro do ano passado, pelo policial militar João Manoel Pereira Gandra —, mais uma vez protestaram em frente do Fórum Maria Tereza Gusmão de Andrade. Com cartazes e camiseta com foto da vítima eles pediram a condenação do policial, que esteve em Campos ontem à tarde, para audiência de instrução e julgamento, que aconteceu na 1ª Vara Criminal. Cabo Gandra também é acusado de matar o estudante de direito Natanael Odilon Pereira da Silva, mais conhecido como Natan, em frente a uma boate na Avenida Pelinca, sete meses antes do crime contra o servente de olaria.  

O protesto aconteceu às 15h. Em silêncio, os familiares, em frente ao portão principal do Fórum, exibiram vários cartazes com dizeres que expressavam o desejo pela condenação de Gandra. “Nós familiares e amigos queremos justiça, pois ele é um assassino cruel e frio. Mata por prazer”, dizia o cartaz ostentado pela mãe da Romário, Maria Salvadora Rangel Crespo, de 42 anos.

— É uma dor que jamais vou esquecer. Toda vez que tenho de vir aqui (no Fórum), parece que o sofrimento aumenta. Procuro uma explicação para o que ele (Gandra) fez com meu filho, mas não encontro — disse Maria Salvadora, lamentando não poder pagar um advogado para defender a causa. O processo é acompanhado por um defensor público.

— Queremos uma solução para o caso e assim amenizar o sofrimento que todos sentimos. Meu sobrinho era um homem tranquilo, trabalhador, estava sempre junto da família e não merecia o que aconteceu com ele — disse a tia de Romário, Maria de Fátima Crespo Ferreira. Romário foi executado com dois tiros, no interior de um bar, em Baixa Grande, na Baixada Campista.

A audiência de ontem foi marcada para 14h15,, mas só começou às 18h. Foram convocadas as 11 testemunhas de acusação, mas somente oito compareceram e foram ouvidas, assim como as de defesa e o próprio cabo-PM Gandra, que foi transferido do Batalhão Especial Prisional (BEP) em Benfica, e testemunhas de defesa. Ele chegou ao Fórum por volta das 15h, sob escolta policial. Esta audiência de instrução e julgamento já chegou a ser adiada anteriormente por duas vezes. O último adiamento aconteceu em 30 de junho deste ano.

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