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sexta-feira, agosto 19, 2011

Presos que colaboravam com juíza assassinada precisam ser transferidos

Os três ex-policiais foram levados para uma carceragem fora do sistema da Polinter devido a ameaças de morte após execução de Patrícia Acioli

POR TAMYRES MATOS
Rio - Três presos que colaboravam com a juíza Patrícia Acioli precisaram ser retirados da carceragem da Polinter em Neves, nesta sexta-feira, por terem recebido ameaças de morte. Os ex-policiais condenados por homicídio, que também seria ex-milicianos, estariam sendo ameaçados por pessoas envolvidas na execução da magistrada na quinta-feira da semana passada.

No domingo, a Polícia Federal encaminhou para a Civil a informação sobre o risco que os presos, que não tiveram a identidade divulgada, estariam correndo. Na segunda-feira, o Disque-Denúncia recebeu informações que corroboravam a existência das ameaças. Sendo assim, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, ligou para a Polícia Civil e ordenou a transferência dos presos para o sistema penitenciário, como eles são ex-policiais o destino seria o presídio Bangu 8, na Zona Oeste.
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No entanto, na terça-feira, parentes dos detentos reclamaram com o juiz Fábio Uchoa, que está à frente da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, sobre a transferência. Segundo estes familiares - que não sabiam das ameaças direcionadas à carceragem de Neves, os presos correriam risco de morrer em Bangu 8.

O magistrado pediu, então, para que eles retornassem à Neves e fossem enviados a uma delegacia da Polícia Civil que não fosse da Polinter. O destino dos ex-policiais não foi informado para preservar a segurança deles.
Missa
Amigos de formatura da juíza Patrícia Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, realizaram nesta sexta, na Igreja do Carmo, no Centro do Rio, uma missa em memória da magistrada. Parentes da vítima foram representados pelo advogado Técio Lins e Silva.
Pelo menos 100 pessoas participaram da celebração, entre eles o desembargador Siro Darlan de Oliveira, da 7ª Câmara Criminal do Rio, o deputado federal Otávio Leite e vários advogados que se formaram com a magistrada em 1987 na turma Weber Batista, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Foto: Fabio Gonçalves / 
Agência O Dia
Missa em homenagem a juíza Patrícia Acioli, na Igreja Nossa Senhora do Carmo, na Praça XV | Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia
O Disque-Denúncia já recebeu 127 ligações com informações sobre a morte da juíza Patrícia Acioli, assassinada na semana passada na Região Oceânica de Niterói. De acordo com o serviço, todas as informações recebidas estão sendo encaminhadas para a Delegacia de Homicídios, responsável pelo caso. Quem tiver alguma informação a respeito dos autores do assassinato, pode ligar para o telefone (21) 2253-1177. O anonimato é garantido. Até o momento 28 pessoas prestaram depoimento na DH.

fonte: http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2011/8/presos_que_colaboravam_com_juiza_assassinada_precisam_ser_transferidos_186184.html

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