A quantidade de homens, viaturas e esquemas de segurança especiais
montados no Rio de Janeiro a poucos dias do término da Rio +20 ainda
causa espanto aos moradores da capital fluminense. Exército, Marinha,
Aeronáutica, Polícia Militar e Guarda Municipal são presença maciça com
mais de 17 mil homens que, ao lado de seguranças privados, desfilam por
pontos estratégicos da cidade, como aeroportos, hotéis e trajetos de
comitivas participantes da Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável.
As forças armadas previam, antes do início oficial do evento, no último
dia 13, que 8 mil de seus homens, entre Exército, Marinha e Aeronáutica,
seriam suficientes para manter a ordem na cidade. O número, no entanto,
precisou ser revisto devido à escalada do número de comitivas e
delegações internacionais que foram sendo confirmadas ao longo da Rio
+20, conforme explicou o coronel Saulo Chaves dos Santos, chefe de
Comunicação Social do Comando Militar do Leste do Rio de Janeiro.
Agora, atuam na cidade e nas rodovias que dão acesso ao Rio mais de 9
mil militares, que, somados aos policiais militares, federais e guardas
municipais, totalizam mais de 17 mil agentes de segurança lotados no Rio
para garantir a realização da conferência.
Quem passou por Copacabana na tarde desta quarta-feira, em frente ao
hotel Marriott, pôde ver soldados do Exército guarnecendo os arredores,
enquanto helicópteros sobrevoavam a área. Simultaneamente, nos arredores
da Cinelândia, onde manifestantes prometiam realizar uma passeata,
homens da cavalaria da Polícia Militar já estava a postos no passeio
público.
Sobre a Rio+20
Vinte anos após a Eco92, o Rio de Janeiro volta a receber governantes e
sociedade civil de diversos países para discutir planos e ações para o
futuro do planeta. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável, que ocorre até o dia 22 de junho na cidade, deverá
contribuir para a definição de uma agenda comum sobre o meio ambiente
nas próximas décadas, com foco principal na economia verde e na
erradicação da pobreza.
Depois do período em que representantes de mais de 100 países discutiram
detalhes do documento final da Conferência, o evento se prepara para
ingressar na etapa definitiva. De quarta até sexta, ocorrerá o Segmento
de Alto Nível da Rio+20 com a presença de diversos chefes de Estado e de
governo de países-membros das Nações Unidas.
Apesar dos esforços do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, vários
líderes mundiais não estarão presentes, como o presidente americano
Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro ministro
britânico David Cameron. Além disso, houve impasse em relação ao texto
do documento definitivo. Ainda assim, o governo brasileiro aposta em uma
agenda fortalecida após o encontro.
20 de junho de 2012 • 20h12 • atualizado às 20h17
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Hotéis estão entre as prioridades do efetivo de segurança no Rio. Foto:
José Carlos Pereira de Carvalho/vc repórter
Hotéis estão entre as prioridades do efetivo de segurança no Rio
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho/vc repórter
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A quantidade de homens, viaturas e esquemas de segurança especiais
montados no Rio de Janeiro a poucos dias do término da Rio +20 ainda
causa espanto aos moradores da capital fluminense. Exército, Marinha,
Aeronáutica, Polícia Militar e Guarda Municipal são presença maciça com
mais de 17 mil homens que, ao lado de seguranças privados, desfilam por
pontos estratégicos da cidade, como aeroportos, hotéis e trajetos de
comitivas participantes da Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável.
As forças armadas previam, antes do início oficial do evento, no último
dia 13, que 8 mil de seus homens, entre Exército, Marinha e Aeronáutica,
seriam suficientes para manter a ordem na cidade. O número, no entanto,
precisou ser revisto devido à escalada do número de comitivas e
delegações internacionais que foram sendo confirmadas ao longo da Rio
+20, conforme explicou o coronel Saulo Chaves dos Santos, chefe de
Comunicação Social do Comando Militar do Leste do Rio de Janeiro.
Agora, atuam na cidade e nas rodovias que dão acesso ao Rio mais de 9
mil militares, que, somados aos policiais militares, federais e guardas
municipais, totalizam mais de 17 mil agentes de segurança lotados no Rio
para garantir a realização da conferência.
Quem passou por Copacabana na tarde desta quarta-feira, em frente ao
hotel Marriott, pôde ver soldados do Exército guarnecendo os arredores,
enquanto helicópteros sobrevoavam a área. Simultaneamente, nos arredores
da Cinelândia, onde manifestantes prometiam realizar uma passeata,
homens da cavalaria da Polícia Militar já estava a postos no passeio
público.
Sobre a Rio+20
Vinte anos após a Eco92, o Rio de Janeiro volta a receber governantes e
sociedade civil de diversos países para discutir planos e ações para o
futuro do planeta. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável, que ocorre até o dia 22 de junho na cidade, deverá
contribuir para a definição de uma agenda comum sobre o meio ambiente
nas próximas décadas, com foco principal na economia verde e na
erradicação da pobreza.
Depois do período em que representantes de mais de 100 países discutiram
detalhes do documento final da Conferência, o evento se prepara para
ingressar na etapa definitiva. De quarta até sexta, ocorrerá o Segmento
de Alto Nível da Rio+20 com a presença de diversos chefes de Estado e de
governo de países-membros das Nações Unidas.
Apesar dos esforços do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, vários
líderes mundiais não estarão presentes, como o presidente americano
Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro ministro
britânico David Cameron. Além disso, houve impasse em relação ao texto
do documento definitivo. Ainda assim, o governo brasileiro aposta em uma
agenda fortalecida após o encontro.
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