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terça-feira, maio 15, 2012

Estacionar no Centro de Campos, um desafio diário para motoristas

Dentre os questionamentos, o número insuficiente de vagas no Centro
 
Dentre os questionamentos, o número insuficiente de vagas no Centro
 
Encontrar vagas para estacionar no Centro de Campos se tornou o grande desafio dos motoristas, seja pelas ruas ou em estacionamentos particulares. Os questionamentos tem sido diversos, entre eles, o número insuficiente de estacionamentos, vagas restritas que delimitam o espaço, falta de planejamento logístico de vagas, além da falta de segurança pelas ruas.

Segundo o funcionário de um estacionamento do Centro, Fernando Jerônimo Alves, de 25 anos, o crescimento da região tem levado a um número maior de habitantes, logo o aumento considerável de circulação de veículos, sendo assim insuficientes os estacionamentos para atender a demanda.

“Chega por volta das 15h, as 23 vagas do estacionamento já estão ocupadas. Alguns deixam a chave do veículo com a gente, sendo possível dar um jeitinho de encaixá-los, assim que uma vaga é desocupada. Fora isso fechamos as portas”, disse o funcionário. 

A consultora de uma loja de telefonia, Fernanda Rosa Ferreira, de 25 anos, trabalha nas imediações da Beira Valão e também relatou viver um impasse diário.

“Muitas vezes não encontro vagas em estacionamentos. Na rua então, pior ainda. Quando encontro vagas desocupadas são restritas para cadeirantes, ponto de ônibus, entre outros fatores que delimitam o espaço. Vivo um verdadeiro impasse. Como trabalho o dia inteiro, fica complicado custear estacionamento, mas também deixar o carro na rua é um risco. Já aconteceu de no final do dia eu encontrar o meu carro arranhado e minhas colegas de trabalho, o pneu vazio”. Disse.

Nas ruas são os flanelinhas que garantem a segurança dos veículos, mas há quem utiliza o serviço de má fé. O publicitário Carlos Magno Santos, de 42 anos, relatou já ter sido vítima de um bando de flanelinhas.

“Era um dia de domingo, o Centro da cidade deserto, assim que parei com meu carro em frente ao Edifício Ninho das Águias para ir ao banco no calçadão, fui abordado por três flanelinhas que já vieram me cobrando um trocado. Irritei-me e achei um desaforo aquela situação. Quando voltei, o vidro do meu carro estava trincado e com uma pedra na mão debocharam fazendo questão que eu soubesse que foram eles que fizeram o ato de vandalismo. Com eles estavam outros 10, minha filha me controlou e achamos melhor não revidar a ação”. 

Em contrapartida, há quem sobrevive da profissão de forma harmoniosa com os clientes estabelecendo um laço de confiança durante anos, como o flanelinha Ricardo José Groleo Leixes, de 35 anos, mais conhecido como “Flamenginho”, que trabalha no Centro de compras da Pelinca.

“Existe uma relação de confiança entre o flanelinha e os motoristas. Estou nesse ponto há 23 anos e os clientes mais antigos me confiam em deixar a chave do carro. Algumas vezes chego até fazer serviço de banco. O local é público, não posso obrigar ninguém a pagar pelo meu serviço, conto com a colaboração e o reconhecimento dos meus clientes, que sabem das minhas necessidades. Sinto orgulho do que eu faço, o trabalho se torna satisfatório a partir do momento que crio laços de amizades, se eu preciso de serviço dentário eu tenho, quando fico doente até fruta ganho, de tanta amizade. Costumo dizer que desempregado não fico”. Disse o flanelinha. 

Outra questão é quanto ao mau planejamento da cidade para comportar os veículos. Quem passa pela Rua Teotônio Ferreira de Araújo percebe as sucessivas motos estacionadas em frente ao comércio do lojista Josevaldo Carvalho de Souza, de 42 anos, que questiona a poluição sonora instalada pelo local.

“Basta um toque nas motos, provocado pelo tráfego de pessoas pela rua estreita, ou uma moto que tenta estacionar ao lado e até mesmo um carro de som com alto volume, para o alarme disparar. Um grande incômodo pra quem passa, imagine para os comerciantes que passam o dia inteiro ouvindo esse som ensurdecedor. Além do incomodo, o diálogo com o cliente se torna impossível”, disse o comerciante.

Segundo o Diretor da Secretaria de Postura, Leonardo Batista Simões, percebe-se um problema crônico na cidade em relação à extorsão feita por parte de alguns flanelinhas. Ele ressaltou que a Postura está estudando junto à Empresa Municipal de Transporte (Emut), uma forma de regularizar e fiscalizar os flanelinhas.

Quanto ao número de estacionamentos, existem pelo menos 58 estabelecimentos particulares cadastrados pela Postura, de acordo com dados levantados em dezembro de 2011.

“A construção do estacionamento sob o viaduto ao lado do Parque Alberto Sampaio, uma maneira que a prefeitura encontrou para desafogar a procura, com cerca de 300 vagas disponíveis, sendo 108 vagas para carros, 125 para bicicletas e 65 para motos, ao preço de R$ 2 a hora”. Disse Leonardo.

Outras perspectivas de aumento do número de vagas é o projeto de construção do estacionamento que faz parte do início da revitalização do Parque Alberto Sampaio e a construção do Central Plaza Shopping, edifício garagem que será construído no antigo estacionamento da Santa Casa de Misericórdia de Campos, em frente à Praça do Santíssimo Salvador.

Segundo o Secretário de Obras Edilson Peixoto Gomes, as obras que começaram há cerca de 15 dias, com previsão de término em 90 dias, disponibilizará 133 vagas, em 3.857m² de extensão, sendo 124 vagas comuns, 4 vagas para idosos e 5 para deficientes físicos.

Já o Central Plaza Shopping, obra da empresa W3 Engenharia, será um marco arquitetônico que contribuirá para a revitalização do Centro da cidade. Sua estrutura de metal galvanizado abrigará 220 vagas de estacionamento distribuídas em três pavimentos, além de lojas voltadas para alimentação e "fast food".

fonte - http://www.ururau.com.br/cidades15939#Estacionar no Centro de Campos, um desafio diário para motoristas

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