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terça-feira, maio 15, 2012

O que fazer com lixo eletrônico?

O descarte irregular de lixo eletrônico é um problema antigo que o país enfrenta. Segundo o relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que foi divulgado em 2010, o Brasil ocupa a liderança entre as nações emergentes na geração de lixo eletrônico. Em Campos, a secretaria de Serviços Públicos recebe CPU’s, impressoras e nobreaks na sede do órgão. O problema, que também traz prejuízos ao meio ambiente, é grave nos dias que antecedem à Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre Desenvolvimento Sustentável, programada para acontecer em junho deste ano no Rio de Janeiro (Rio+20).

O relatório aponta que o lixo eletrônico descartado por pessoa, no Brasil, equivale a 0,5 quilo por ano. Em contrapartida, na China a taxa por pessoa é 0,23 quilo e na Índia, 0,1 quilo. Mas os números são questionados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). A gerente de Resíduos Perigosos, Zilda Veloso, considera os dados inconsistentes, porque a ONU utilizou uma metodologia europeia baseada na comercialização.

De acordo com o secretário de Serviços Públicos de Campos, Zacarias Albuquerque, blog, e-mail e panfletos são usados para realizar a campanha de conscientização. Segundo ele, existe um local específico no órgão para receber esses lixos eletrônicos.

 — Encontramos uma empresa que faz o aproveitamento desses materiais que são jogados fora, por isso, orientamos a quem tiver lixo eletrônico a não jogar no lixo comum. Basta procurar a secretaria para que o descarte seja feito de forma correta. Os resíduos eletrônicos não podem ser destinados para a coleta de lixo, nem tão pouco descartados nas vias públicas ou áreas particulares, pois se constitui infração à legislação ambiental e de postura — alertou.

Segundo o engenheiro agrônomo do órgão,Carlos Ronald Macabu Arêas, todo lixo que produz produto químico traz prejuízos à natureza. Além disso, o lixo eletrônico que é jogado fora, de forma irregular, também pode apresentar risco para crianças a animais.

— Além da contaminação do solo, animais e crianças podem colocar esses eletrônicos na boca e serem contaminados por produtos tóxicos. Na secretaria de Meio Ambiente, orientamos a população através do programa de educação ambiental, com participação em eventos e também indo nas escolas e empresas, a fim de orientar os alunos e empresários quanto ao descarte regular dos lixos eletrônicos, mostrando como o descarte irregular é prejudicial — contou.


 Ambientalista afirma que Pnuma reflete a situação

Para o ambientalista Aristides Soffiati, mesmo que não haja segurança nos números fornecidos pelo Pnuma, é de se supor que o país supere a China e a Índia. “No Brasil, o estímulo ao consumismo é mais forte que na China e na Índia, onde a cultura tradicional e o sistema político dificultam a aquisição de celulares, computadores, lâmpadas a gás, pilhas e outros. No Brasil, as classes sociais emergentes estão sendo estimuladas a consumir supérfluos”, disse.

Soffiati acrescentou que o celular é usado em todas as classes sociais e que, portanto, faz sentido o que diz o relatório. “O país não tem estrutura para absorver resíduos perigosos. Acabam sendo lançados nos sistemas comuns. Em Campos, a orientação é de que este lixo seja levado a certos pontos de coleta. A população não está informada e acaba descartando em locais impróprios. Campos tem recurso para coletar este lixo e dar destinação adequada”, disse.

fonte - http://www.fmanha.com.br/geral/o-que-fazer-com-lixo-eletronico

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