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terça-feira, abril 01, 2014

Copa do Mundo de Futebol: Uma oportunidade para reivindicar melhorias ou para mostrar que sabemos fazer a nossa parte?



01/04/14 - Por Marcos Bazzana Delgado: Ultimamente as negociações entre governo e entidades de representação de classe não têm se mostrado favorável aos integrantes da Guarda Civil Metropolitana no que se relaciona a questões salariais. Pelo que andei lendo em portais virtuais foram oferecidos 5% (cinco por cento) de reajuste sobre o salário base neste ano. Sobre o futuro, 2015 ou 2016, a mim não cabe fazer avaliação se a proposta é boa ou
ruim, visto que nem sabemos ainda se haverá inflação e, se houver, qual será o índice de correção a ser aplicado – pode ser que a inflação seja zero, e então qualquer reajuste será vantagem; mas pode ser também que a inflação seja de 20%, e assim, um reajuste de 5% ou 10 % configure uma tremenda defasagem salarial. Portanto, me recuso a discutir reajustes para anos vindouros em um país onde a economia oscila tanto. 

Em 2013 não houve reajuste e a inflação, segundo o IBGE, foi de 5,91%, portanto, o justo seria reajustar primeiro o salário do ano passado em 5,91%, e depois reajustar o deste ano, isso, sem considerar a necessidade de reposição salarial de perdas dos anos anteriores cujo percentual estaria bem acima dos valores propostos.

Fica lançado o desafio!

Especialista em Segurança Pública
Bacharel em Ciências Jurídicas



VEJA AINDA:

Na cidade do Rio de Janeiro, em pleno período de carnaval, os garis fizeram uma paralisação de 08 dias, deixaram as ruas em estado de calamidade, mostraram a sua real importância para a cidade, e assim conseguiram um reajuste salarial maior do que os 37% oferecidos pelo governo.

Essa situação me fez pensar que a pressão que se exerce sobre o governo em uma paralisação está proporcionalmente ligada à importância que o serviço realizado pelo órgão paralisado tem sobre a cidade. Quanto mais importante, mais pressão exerce a paralisação, e maior será o reajuste (será?).

A Guarda Civil Metropolitana aos poucos vem ganhando destaque no cenário municipal e, principalmente, no cenário da Segurança Pública. A sua importância aumenta a cada momento em que ela se afasta da ideia de tentar fazer o mesmo trabalho que já é desempenhado pela Polícia Militar ou qualquer outro órgão público que está em pleno funcionamento. Explico: Fazer mais do mesmo, e de um mesmo que não funciona a contento, pode gerar a interpretação de que quando a GCM sai de cena a PM pode cobrir o vácuo que ela deixou – portanto, ela não seria insubstituível e sua ausência não seria notada. Assim, afirmo em dizer que realizar atividade diferenciada e de real importância para os munícipes, de forma quase que insubstituível, seria um dos caminhos para conquistar importância e valorização perante aqueles que nos governam.

A Copa do Mundo de Futebol é o grande circo internacional. O palco das observações. A oportunidade para chamar a atenção, seja de forma positiva, seja de forma negativa.

Já ouvi rumores sobre a possibilidade de paralisação da GCM durante a Copa, e já ouvi de muitos que naquele período estaremos diante da maior oportunidade de mostrar o nosso valor com trabalho sério e de qualidade.

Fico com a segunda opção. Temos potencial para ser “o novo” diante de um sistema de segurança pública arcaico. Temos força suficiente para alcançar nossas conquistas com trabalho e dedicação, sendo útil e indispensável para a cidade e para os munícipes.

Temos que nos empenhar para que o nosso valor venha no reconhecimento do mérito, nos resultados positivos das nossas ações, não da pressão, não do desespero, nem da inconsequência, muito menos de uma paralisação.
Fica lançado o desafio!

Especialista em Segurança Pública
Bacharel em Ciências Jurídicas

Fonte: Os Municipais

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