O agente foi assassinada por Menor P.
Após ocupação do Complexo da Maré, zona norte do Rio, no último domingo
(30), casos envolvendo o tribunal do tráfico vieram à tona. Um guarda
municipal foi torturado e morto por traficantes em outubro do ano
passado, após o chefe do tráfico na comunidade, Marcelo Santos das
Dores, o Menor P, descobrir que William Mendes de Oliveira, de 38 anos,
era informante do Exército e da polícia. A mãe do guarda teria assistido
à tortura do filho.
Nascido e criado na Maré, William monitorava e registrava imagens da
movimentação dos bandidos para ajudar nas investigações sobre o tráfico
no local, principalmente na Vila do Pinheiro. Menor P teria descoberto
sobre William após pagar R$ 50 mil pela informação.
A vítima foi torturada por horas e o próprio Menor P teria levado a mãe
do guarda municipal para o local onde ele foi assassinado.
Caso semelhante aconteceu com o jogador do Vasco, o meio campo Bernardo.
Ele teria sido sequestrado e espancado pela quadrilha de Menor P no ano
passado. O motivo seria o suposto envolvimento do atleta com Dayane
Rodrigues, de 23 anos. Ela é apontada como namorada do chefe do tráfico
na Maré.
Outra assassinato envolvendo o tribunal do tráfico foi a morte de Rafael
Paixão, conhecido como DJ Chorão, em setembro de 2012. Segundo
investigações, o músico foi sequestrado, torturado e esquartejado ainda
vivo pelos traficantes.
Chorão era considerado informante pelos bandidos do grupo de Jorge Luiz
Moura Barbosa, o Alvarenga. A vítima foi vista saindo de um baile em uma
comunidade dominada por milícias rivais ao tráfico. Outro motivo para o
assassinato do DJ seria o envolvimento dele com namorada de um dos
bandidos. Ela teria engravidado do músico. Cinco homens são acusados
pela morte de Chorão.
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