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quarta-feira, agosto 24, 2011

Inquérito é aberto para apurar desvios de munição e armas que mataram juíza

Rio - A Polícia Militar abriu inquérito para apurar o suposto desvio de munições e armas utilizadas para assassinar a juíza Patrícia Acioli, dia 11 de agosto, quando ela chegava em casa, em Piratininga, Niterói, Região Metropolitana do Rio. Cartuchos apreendidos no local do crime fazem parte de um lote de 10 mil munições calibre 40 entregues pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) à PM, conforme O DIA publicou na edição da última segunda-feira, com exclusividade.
Arte: O Dia
Arte: O Dia
Cinco mil balas foram repassadas ao 7º BPM e a outra metade, ao 8º BPM (Campos). As 10 mil munições passaram antes pelo paiol do 4º Comando de Policiamento de Área (Niterói), responsável pela distribuição do material. A última remessa de munições feita pela PM ao batalhão de São Gonçalo foi em novembro de 2009. Do corpo da juíza, atingida por 21 disparos, foram retirados projéteis que serão analisados pela perícia e podem servir para confronto balístico.
Bicheiro investigado

A polícia está apertando o cerco contra possíveis envolvidos na morte da juíza Patrícia Acioli, que aconteceu no último dia 11, em Niterói. Nesta quarta-feira, policiais da 75ª DP (Rio D´Ouro) estouraram o ponto responsável pela extração do jogo do bicho realizado em todo município de São Gonçalo. O escritório é gerenciado por um homem identificado como "Anderson".

Segundo a polícia, este homem é investigado por suposta participação no assassinato da juíza. Entretanto, não foram divulgados detalhes sobre como teria se dado o envolvimento.

Juíza relatou denúncias ao filho


A juíza Patrícia Acioli relatou a funcionários da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo que estava assustada com as ameaças à vida do seu filho mais velho recebidas em um telefonema anônimo. O autor das ameaças em uma ligação anônima, ocorrida três meses antes do crime, falou para a magistrada que o rapaz seria morto caso ela não afrouxasse as decisões e sentenças que proferia no Fórum de São Gonçalo. Para reforçar a ameaça, ele citou o nome da academia que Mike Acioli Chagas, de 20 anos, frequentava e horários em que costumava se ir até o local.
Foto: 
Jornal O São Gonçalo
Patrícia levou 21 tiros e projéteis foram retirados para serem periciados | Foto: Jornal O São Gonçalo
Neste mesmo telefonema, o percurso que o filho da juíza fazia da casa onde a família morava, em Piratininga, Niterói, até a faculdade, no Centro do Rio, foi detalhado pelo desconhecido. As informações são da edição desta quarta-feira do jornal O Estado de S. Paulo.

91 policiais investigados

A lista da juíza Patrícia tem 91 policiais militares envolvidos em assassinatos. Eles estavam na fila à espera do julgamento da magistrada na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo e podem ter ligação com a execução de Acioli. Seus nomes surgiram após o levantamento feito pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e foram entregues à cúpula da PM.

O Comando da corporação vai analisar a relação para saber onde estão lotados os 91 militares. Os policiais que ainda estiverem de serviço no 7º BPM (São Gonçalo) e no 12º BPM (Niterói) serão transferidos para outras unidades. Uma análise preliminar feita pelo Tribunal de Justiça nos processos constatou que todos os policiais respondem por homicídio e, alguns, por formação de quadrilha e grupos de extermínio.

fonte - http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2011/8/inquerito_e_aberto_para_apurar_desvios_de_municao_e_armas_que_mataram_juiza_187331.html

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