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sábado, janeiro 14, 2012

Agente Penitenciário discute, atira e mata menor em Atafona


Pai e tio também foram baleados e agente preso depois de tentar fugir








 Final de tarde de um sábado de sol onde tudo parecia que terminaria com a tranqüilidade para aqueles que curtiam o mar na praia de Atafona, em São João da Barra. Mas, uma discussão que teria como ‘motivo’ o estacionamento próximo a local onde os veranistas costumam andar de Jet Sky, transformou o final da tarde em tragédia envolvendo uma família que teve um menor assassinado, o pai e o tio atingidos com tiros disparados por um agente penitenciário. Todos os envolvidos são de Campos.
Pai e tio também foram baleados e agente preso depois de tentar fugir

Por volta das 17h30, o agente penitenciário, Daniel Menezes. S. Pinheiro, 27 anos, estaria deixando o local quando as três pessoas da mesma família chegavam e a discussão teria tido início por conta de local para estacionar, e o agente desceu do seu carro armado.

Uma versão dá conta de que o agente teria se sentido ameaçado pelos três e assim disparado contra eles. Douglas de Moura Monteiro, 17 anos, que foi acertado com tiro no peito morreu logo depois de dar entrada no Hospital Ferreira Machado (HFM). Seu pai, Alessandro Pessanha Monteiro, 38 anos e seu irmão, Marco Antônio Pessanha Monteiro, 48 anos, conhecido como ‘Macarrão’, foram baleados no abdômen e chegaram conscientes na unidade hospitalar de Campos.









Já alguns populares e parentes das vítimas, disseram que durante a discussão, o agente sacou a arma e iniciou os disparos. Após efetuar os tiros, o agente penitenciário fugiu, mas acabou sendo detido por policiais militares, acompanhado de outra pessoa que também foi detida.

Após ser levado a 145ª Delegacia, em São João da Barra, Daniel foi conduzido a 134ª Delegacia Legal, em Campos, para o caso ser registrado. Ao chegar na Delegacia de Campos, Daniel ainda foi abordado pela imprensa e ao ser perguntado sobre a razão dos disparos, manteve-se calado.

Um tio do menor que não quis se identificar e estava completamente revoltado na porta de delegacia, declarou que todos da família são conhecidos pelo fato de serem tranqüilos e não se envolverem em confusão. “Uma tragédia e partindo de um cidadão que tem arma por conta da profissão”.

O pai do menor tem uma oficina mecânica em Guarus, próximo a ponte da Lapa e o filho trabalhava com ele.


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