Muito embora seja considerado baixo o número de pessoas
entrevistadas, pelo Ibope, em recente pesquisa, encomendada pela Rede Nossa São
Paulo, para apresentação no IRBEM (Indicadores de Referência de Bem-Estar no
Município), aonde foi pesquisado 169 itens relativos à prestação de serviços
públicos.
Extraímos os números que referentes à satisfação da população, quanto
à segurança pública. A recente onda de violência que assola a cidade de São
Paulo é fator predominante para o alto índice de rejeição as instituições
policiais.
Nove entre dez pessoas não confiam em suas policias, disparidade
essa que vem na contramão dos objetivos, por ora fracassados, na tentativa de
aproximar as corporações da sociedade.
A corrupção nas policias e o mau funcionamento dos presídios,
são alguns dos motivos expostos como sendo prejudiciais ao trabalho de
segurança ofertado ao cidadão.
Levando em consideração que entre as três policias, o número
vem aumentando, quanto à desconfiança, cabem a todos nós mudarmos esse foco, e
se atentar ao novo paradigma vivido em nossa área. Não podemos deixar de
prestar um serviço de excelência à municipalidade, devido o detrimento que
arruína os pilares, da corporação a que se trabalha, gerenciado por maus
profissionais, que vêem em seus cargos políticos, somente o interesse
individual, o qual não pode e não deve sobrepor o interesse coletivo.
Com o avanço das tecnologias, a sociedade á qual servimos,
não está preocupada em quem é o vilão. Assim como emissoras de TV, o
comportamento das pessoas passou por um processo de “sensacionalismo individual”,
onde é tentado a qualquer custo e conseqüência, garantir seus 05 minutos de
fama. Celulares, filmadoras, maquinas fotográficas e câmeras espalhadas por
todos os lugares, registram tudo o que acontece. O profissional ponta de linha
deve redobrar os cuidados no desenrolar de cada ocorrência, partindo sempre da
premissa que não podemos resolver os problemas das pessoas, trazendo problemas
para nós mesmos.
Não devemos também culpar somente os operacionais pelo mal
resultado nas pesquisas. Políticas de segurança pública falidas, pouco
investimento humano e material, maus gerenciadores, leis fracas, aonde as
policias que temos são policias pela metade, nenhuma executa por completo o
teor constitucional, esse por sua vez, pessimamente elaborado, faz com que os
famosos braços-curtos, a utilizem, a fim de se desculpar, com o famoso clichê “Não
faz parte da minha atribuição”.
Os números apresentados pelo Ibope devem servir, para os
gerenciadores, observarem o comportamento das pessoas, e mudar o direcionamento
dos trabalhos realizados pelos agentes. Mudar esse resultado cabe a cada um de
nós, em nosso dia a dia, desde o comando da corporação, passando por toda hierarquia,
até chegar ao praça, que é quem realmente executa o serviço, pois mesmos sendo
leigos no assunto, a população menciona que para melhorar a qualidade da
prestação de serviço, deve ser combatido a corrupção dentro das policias e presídios
e melhorar as rondas escolares. Será que estão errados?
Autor: GCM DACUNHA
Nota: A reprodução desta postagem é autorizada, desde que reproduzida na sua íntegra e citada a fonte do blog.
Blog: http://amigosdaguardacivil.blogspot.com.br/
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